O FEIJÃO NOSSO DE CADA DIA

O FEIJÃO NOSSO DE CADA DIA

Terminada a expectativa de saída ou não do governo do PT, restou a ressaca interminável na política nacional.
Continuamos estarrecidos, com as constantes denúncias de tantos malfeitores na gestão de nossas vidas, despercebidos durante tanto tempo. Chegamos ao ponto onde, política neste País virou carreira dos oportunistas e não gestão de administradores da coisa pública. Tamanha incompetência administrativa, mostrou o governo passado, que de tão populista, não deu conta nem de administrar a falta de um produto tão essencial ao brasileiro, com consumo certo nas camadas mais pobres, o feijão do dia a dia de seus eleitores. Nunca na história faltou no prato dos brasileiros o nosso feijão de cada dia. Vivemos um fato tão vergonhoso, por falta de planejamento do Ministério da Agricultura, comandado na época pela oportunista Senadora Kátia Abreu, por não fazer estoque estratégico e manter uma política equivocada para o setor. Restanos então importar o feijão Chinês que não tem as características do nosso, pois são produzidos lá em um ambiente que não dispõe de segurança sanitária e também uso excessivo de fungicidas e pesticidas em larga escala nas suas plantações, sem estudo científico dos males destes insumos à saúde humana, podendo com isso gerar grave problema de saúde pública para nós. Sem contar que este perde em sabor e qualidade, para o nosso e único feijão carioquinha. Oportuno seria, neste momento, se todos os companheiros assentados, possuidores de lotes de terras invadidas, estivessem realmente dando sentido ao projeto de que se propôs ao receber terras para produzir alimento; e nesta hora, pudessem abastecer nossa mesa, pelo menos deste alimento. Mas ao que vemos, frequentemente, é que estes não dão conta nem de produzirem o feijão para sua própria mesa, quanto mais para a mesa de todos nós. Mais um exemplo de que este modelo de acesso a terra deixa a desejar.
Deixo aqui o banal exemplo do feijão, apenas para demonstrar que rumo esta nação estava tomando, com este antigo governo, se nem ao menos conseguem dispor para seu povo o mais essencial, que é o alimento para o cidadão poder ter forças e ânimo para trabalhar, e levar este país adiante, o que dirá então dos outros deveres como governantes? Com certeza estávamos caminhando para o modelo populista e autoritário já falido de nossa vizinha Venezuela, onde lá o cidadão perde grande parte de seu dia nas filas em busca do escasso alimento, ao invés de estar no seu trabalho, gerando riquezas. Penso que chegou o momento de refletirmos, a tudo que passamos e que temos ainda de passar, de qual o modelo ideal de governo para atender os nossos anseios.