Aparecida do Taboado (MS) – As embalagens vazias de agrotóxicos devem ser lavadas e devolvidas em cumprimento da Lei nº 9974/00, obrigatória desde junho de 2002. A medida visa evitar que resíduos químicos retornem à natureza, assim como a reutilização inadequada do material. Preocupados com a Lei dos agrotóxicos e das punições previstas para quem comete crimes ambientais, o Sindicato Rural de Aparecida do Taboado, o Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e o Inpev (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) realizaram uma ação coletiva e organizaram um posto de coleta itinerante, no qual os produtores rurais puderam entregar suas embalagens vazias para a correta eliminação. Foram entregues aproximadamente dois mil quilos de embalagens nos dias 03 e 04 de agosto.
O fiscal estadual agropecuário do Iagro, Sr. Marcel Cappi Hamed, lembrou que a legislação estadual Lei nº 2951 de 17 de dezembro de 2014, oficializada pelo Decreto nº 12.059 de 17 de março de 2006, regulamentou a coleta e a destinação final das embalagens de agrotóxicos dividindo responsabilidades entre os produtores rurais e os fabricantes de agrotóxicos. Quem usa deve lavar a embalagem três vezes e devolvê-la em até um ano. Os distribuidores disponibilizam as unidades de recebimento e a indústria recolhe e processa o material devolvido, quem não seguir as devidas orientações será multado.
O coordenador de operações do Inpev, Hamilton Rondon Flandoli, explicou que essa medida de realizar o recolhimento em Aparecida do Taboado e região é um grande avanço em questões ambientais e colabora com o produtor rural, que pode ser multado caso esteja inadimplente.
O presidente do Sindicato Rural, Eduardo Sanchez, comentou que pretende realizar essa ação uma vez por ano, auxiliando e fazendo o trabalho que o Sindicato Rural foi destinado a realizar, que é cuidar dos interesses de todo produtor rural. “Essa foi uma ação de extrema importância para o nosso município, pois ajuda todos os produtores a se adequarem na questão de devolver suas embalagens de agrotóxicos no local certo, não prejudicando o Meio Ambiente”, finalizou Eduardo.